sexta-feira, dezembro 31, 2010

Betim, 30 de dezembro de 2010

Amigos, 
2010 tem sido um ano importante para a carreira desse trabalho que busca na arte forma de expressão e ideias.
Valeu, a todos que sonharam e sonham conosco.
No último dia de 2009 e no primeiro de 2010 filmamos a virada em Copacabana, junto à família de Elza Soares, brasileiros da gema.
Depois veio a alegria do carnaval, com a Mocidade fazendo a diferença com a ala "Deu a Elza na Elza".
Como a vida, esse trabalho permite experimentos, busca e crê que cada dia a gente forma uma irmandade do sonho.
O aprendizado lado a lado com o Brasil, em cada esquina, seja em Copacabana ou  Betim -  no dia a dia,  nos ensina a encontrar formas novas e motivos para seguir vivendo, para seguir filmando e sonhando em compartilhar essa realidade com todos. 
As inseguranças fazem parte  também. Existe quem prega o fim do mundo em 2012. Quem não tem medo do desafio, que atire a primeira pedra e quem tem coragem de enfrentar que sorria muito em novo 2011.
A vitória existe em cada música cantada, em cada cena filmada, em cada sequência montada, mesmo que no sonho.
Em 2009, Elza Soares, Teuda Bara e Inês Peixoto deram corpo ao diálogo entre a música, “O Meu Guri”, de Chico Buarque, interpretada e vivenciada por Elza Soares em uma sequência em alusão à luz no fim do túnel, nesse caso, um debate sobre a arte e o talento como a luz para sair da escuridão, enxergada no filme como a voz de Elza Soares e o  talento dos nossos compositores em suas  músicas criadas.
Em 2009, no final do carnaval, pude apresentar ao cineasta Nelson Pereira dos Santos, na Academia Brasileira de Letras, o primeiro tratamento do arguemento desse filme. Transformei o arguemento em uma carta para o mestre, afinal sou apenas uma mortal e sonhadora. Queria uma luz do NPS, que considero, esse sim, capaz de escrever impressões sobre o Brasil, sobre a nossa cultura. O NPS me deu uma carona até Copacabana e chegando lá, ele ofertou uma sequência que resume bem o que esse filme quer trazer, em cada esquina de Copa uma nação, uma história de diferentes gente, comportamentos distintos e que juntos formam o Rio de Janeiro de hoje.emc
(continua)