domingo, maio 30, 2010

De: XTFERNANDO@aol.com


Para: elizabetemartinscampos@gmail.com

data 17 de agosto de 2009 02:05

assunto Re: Elza Soares FILME E SHOW em BETIM - VEJAM REPORTAGENS

“....Sobre a Elza, ela teve uma passagem por aqui, tirei muita foto dela, passei muito tempo com ela, no camarim do “BALLROOM" ... e com essa banda que esta na foto, vários desses músicos ficaram famosos...sou amigo de quase todos eles, que também devem ter muitas histórias... eu mesmo lembro ter ido entregar umas fotos pra Elza numa noite, não tinha jantado ainda, ela me ofereceu um prato de arroz c/ feijão, perguntou se eu queria que ela fritasse 2 ovos, aceitei, Dona Elza, fritou pra mim 2 ovos, batemos um papo muito legal... Você esta fazendo um filme com ela? ...Conheço gente aqui que pode falar muito sobre ela, americanos que colecionam seus discos etc...”, ciao Fernando Natalici.
NY 2010

XTFERNANDO@aol.com para mim

sexta-feira, maio 21, 2010

Elza e suas facetas

Elza Soares é uma artísta múltipla. Sua discografia traz mais de 110 obras fonográficas, entre compactos, LP’s, Cd’s e participações. No cinema, atuou e/ou interpretou músicas em filmes como: “Rio, 40 Graus”, de Nelson Pereira dos Santos (1955), “O Vendedor de Linguiça” dirigido por Glauco Mirko Laurelli (1962); “Um Caipira em Bariloche” de Pio Zamuner e Amacio Mazzaropi (1973); Lisbela e O Prisioneiro, de Guel Arraes (2003), “Garrincha- A Estrela Solitária” de Milton Alencar (2003); “Muito Gelo e Dois Dedos D’água”, de Daniel Filho (2006), “Chega de Saudade” de Laís Bodanzky (2008). No teatro atuou ao lado do ator Grande Otelo.  E tem muito mais obras vindo por aí.  Acompanhem!
Ajude-nos a completar essa lista, envie-nos informações para itfilmes@gmail.com

sábado, maio 15, 2010

Elza mil e uma personagem

Elza Soares e milhões de brasileiros merecem ir para o cinema, seja como personagem, seja como público. O cinema é infindo, expansivo. Que seja com e para todos.

A construção narrativa é vasta e o olhar de cada realizador e parceiros na arte é o que faz a diferença.

Como no universo de Elza, o nosso e de todo ser pensante é criativo, variável e permite milhões de recortes como linguagem.

Na arte, não combina disputas, comparações - ao mesmo tempo - que não combina ser unidimensional. Onde e como colocar a câmera, o ponto de vista, o processo criativo, os motivos para fazer ou não uma obra dão sentidos de sombra ao que nos guia nesta caminhada, já sabida, cheia de precedentes.

Bom mesmo é entender que somos livres para filmar, respeitar filmes de outros, chupar cana e assobiar ao mesmo tempo.

Elza no cinema merece o incentivo total, porque tudo que entra sai e tudo que sai entra. Elza Soares é um ícone musical e cada vez mais se firma como personagem marcante na história do cinema brasileiro. emc

domingo, maio 09, 2010

Brian Eno e Elza Soares

Bebete,
lendo sobre Brian Eno e o programa que ele criou "77 million paintings",

assimilei algumas ideias que vc teve de experimentações acústicas e

pensei no formato desse software: que "gera pinturas a partir

de combinações aleatórias de frames de vídeos preparados por Eno. este programa gera,

ao mesmo tempo, sua própria trilha sonora". fiquei imaginando uma composição sonora criada pelo filme e frames da própria produção.

numa cena que seria um transe... esse cara é o papa da experimentação sonora, criador do som ambiente, e primeiras experiências com sintetizadores,

e música eletrônica... escola "Ipswich School of Art"- Inglaterra.
abraço, Tati Tonucci 

Consciência do Excesso

foto: Tatiana Tonucci
O cinema é um estado do pensamento em luz e som impregnado de matéria e na matéria. uma janela aberta de sonhos realizáveis, não palpáveis, palpáveis. gosto do espírito desta arte por envolver o desafio de unir ideias e técnicas de criação e de produção - numa complexidade única.  filmar a audição,  filmar músicas. este poema do poeta Fabrício Marques, um grande professor de jornalismo que tive no Uni-BH presume:

"mil anos me separam de amanhã, entre mim e daqui a pouco, uma eternidade. olho em volta de mim: os cinco sentidos à postos, e quantos mais houver. deliro todas as cores, vivo em roxo e morro em som. eu sinto muito. e tenho consciência do excesso do que sinto, compreende?".