quinta-feira, janeiro 06, 2011

No limiar do sonho e realidade

O projeto prevê interatividade junto ao público para definição do título oficial do filme, bem como participação em filmagens e em redes sociais na internet.

O filme com a cantora Elza Soares trata da força de um ícone cultural, musical, estético, linguístico, mediático e popular, que representa o estado criativo de um povo e suas manifestações. O projeto busca parceiros para lançamento.
Aprovado pela Agência Nacional do Cinema – ANCINE, é produzido pela IT Filmes, Comunicação e Entretenimento, dirigido pela cineasta e comunicadora social Elizabete Martins Campos e conta com a parceria e experiência de profissionais como a montadora Karen Harley, o diretor artístico musical João de Aquino, o grupo O Grivo, o produtor musical Bruno Ludice, o diretor de fotografia Beto Magalhães e a consultoria dos cineastas Nelson Pereira dos Santos e Sávio Leite.
No filme, Elza Soares representa os mais diversos personagens determinantes na nossa história. Sua voz como guia/roteiro  junto às músicas, composições e poética, emana impressões das culturas brasileiras:  harmonia, ritmo, futebol, crenças e costumes, que impregnam esta artista, entendida como Macunaíma, em um espaço e tempo fílmico da civilização.
Esse trabalho enxerga no cinema um meio de pensar e expandir o porquê das coisas, por isso o processo criativo e as estratégias na sua feitura são tão importantes quanto exibições.
Um filme-opereta-musical: Elza Soares atriz na vida, na arte de criar, vozinstrumento que contracena junto a inúmeros brasileiros – inconsciente coletivo – impregnados de sons e ritmos.
“My name is now”, Elza Soares
Ao revelar suas impressões formadas ao longo de sete décadas de vivências  (foi chamada de “minha filha” por Louis Armstrong e, no ano 2000, eleita “Cantora do Milênio” pela BBC de Londres), Elza Soares encarna o sagrado e o profano imanentes em nosso processo criativo.
No filme se cria um paralelo entre Elza e os dias atuais, mostrando a efervescência cultural e artística aliada à força da natureza. A música, passando pelo samba, bossa nova, jazz, blues, rock, rap, funk, canções populares etc assim como os bastidores destas façanhas, são  mote para alimentar a narrativa.
Quando essa voz fala, fala muito alto. E toca fundo, porque é a fala legitimamente brasileira.
Sinopse – 1º tratamento
No universo de Elza Soares existem forças incríveis. Ela é fênix, louca, sem datas, criativa e encarna a essência do brasileiro. A voz e a trajetória desta mulher, que se tornou um ícone, conduzem a narrativa cinematográfica que mistura músicas, experimentos, revelações e provoca uma história real e de fadas.
INSPIRAÇÕES
Esta obra é baseada na poética musical brasileira, em bolinhas de gude e sabão, sonhos e varinha de condão, carnaval e futebol, Festa de São Jorge, Iansã, Iemanjá, mitos e lendas, invenção, imersão e inversão.
“Eu quero Blues
que me tire do pecado
e da cruz

Eu quero blues
que me afaste do escuro
e traga luz.

Cansei de chorar
Cansei de sofrer
Cansei de sangrar
Eu quero blues
Que me traga
só prazer e gozo…” Elza Soares

ELZA SOARES é uma artista múltipla. Sua discografia traz mais de 110 obras fonográficas, entre compactos, LP’s, Cd’s, DVD’s e participações. No cinema, atuou e/ou interpretou músicas em filmes como: “Rio, 40 Graus”, de Nelson Pereira dos Santos (1955), “O Vendedor de Linguiça” dirigido por Glauco Mirko Laurelli (1962); “Um Caipira em Bariloche” de Pio Zamuner e Amacio Mazzaropi (1973); Lisbela e O Prisioneiro, de Guel Arraes (2003), “Garrincha- A Estrela Solitária” de Milton Alencar (2003); “Muito Gelo e Dois Dedos D’água”, de Daniel Filho (2006), “Chega de Saudade” de Laís Bodanzky (2008), “Elvis & Madona”, de Marcelo Laffitte, “Elza” de Izabel Jaguaribe e Ernesto Baldan. No teatro atuou ao lado do ator Grande Otelo, dentre outros. Agora, dedica-se ao projeto deste longa-metragem, com título provisório Elza Soares- A Voz do Brasil, de Elizabete Martins Campos, que mistura ficção e documentário.

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